Um novo estudo feito pelo CEMADEN e INPE indica que o aquecimento global somado à perda da vegetação nativa está tornando áreas do semiárido brasileiro ainda mais secas, deixando-as com um clima similar ao de desertos.
Paola Bueno
Meteorologista - 523 artigosArtigos de Paola Bueno
Recentemente a agência europeia Copernicus afirmou que o mês de outubro deste ano foi o mais quente dos registros, colocando o ano de 2023 como o mais quente em 125 mil anos! Mas como eles podem fazer tal afirmação?
O atual evento de El Niño continua se intensificando ainda mais conforme nos aproximamos do verão, o que nos faz pensar: será que esse será um Super El Niño? De acordo com um novo modelo do NCAR, a resposta é sim!
O buraco da camada de ozônio de 2023 atingiu sua dimensão máxima no dia 21 de setembro, quando registrou área de 26 milhões km²! Apesar de parecer grande, esse foi o 12° maior dos registros, sendo considerado um buraco “modesto” pela NASA.
Entre 2014 e 2016 foi registrado um repentino aumento do nível global do mar, bem maior que o esperado. Um novo estudo mostra que essa elevação abrupta pode ter sido consequência do El Niño e suas alterações nos padrões de chuva!
O último final de semana foi marcado pelo tempo severo no Sul, principalmente nos estados de Santa Catarina e Paraná, que registraram fortes tempestades, chuvas volumosas e tornado! Essas regiões voltarão a enfrentar as chuvas intensas nesta semana.
Até hoje, o mês de outubro já superou a climatologia de chuvas em praticamente toda a região Sul e partes da região Sudeste. Mas o mês ainda não acabou e ele ainda promete mais chuvas volumosas até seu último final de semana!
Previsões recentes indicam que o El Niño deverá se manter até outono de 2024. Diante dos impactos negativos que já vivemos no Brasil, nos perguntamos: com a continuidade do El Niño, a seca no Norte e chuvas volumosas no Sul continuarão?
Os níveis dos rios na região Sul do Brasil continuam em níveis alarmantes, impactando pontos turísticos como as Cataratas do Iguaçu. Apesar da pequena trégua das chuvas, a região deverá permanecer em alerta, já que as chuvas retornarão na próxima semana.
Um novo relatório da UNICEF traz à tona um grande problema humanitário pouco mencionado: o deslocamento forçado de milhões de crianças pelo mundo devido às catástrofes climáticas! Uma realidade preocupante que poderá piorar nos próximos anos devido às mudanças climáticas.
Um dos eventos climáticos que mais chamou a atenção foi uma intensa de calor que ocorreu em março de 2022 sobre a Antártica. Recentemente, um estudo comprovou que essa foi a onda de calor mais intensa registrada em todo o mundo!
As previsões mostram que o mês de outubro será de temperaturas acima da média em grande parte do Brasil. Mas será que essas altas temperaturas virão na forma de uma intensa onda de calor, assim como foi em setembro?
O início de outubro está sendo marcado pelas chuvas em grande parte do Centro-sul do Brasil. Nesta primeira semana do mês, os acumulados poderão superar os 200 mm em diversas localidades da região Sul do país.
Enquanto a população do extremo sul do Brasil sofre com as chuvas excessivas e as cheias de seus rios, a população ribeirinha do Norte vive situação oposta: seus rios estão secos, prejudicando o abastecimento e a locomoção da população.
Um padrão de bloqueio atmosférico foi responsável pela onda de calor histórica que atinge boa parte do Brasil por vários dias. A boa notícia: as previsões indicam uma quebra desse bloqueio e a chegada de uma massa de ar frio!
O Brasil está sofrendo com uma forte onda de calor, já considerada a mais intensa dos últimos anos, que poderá piorar nos próximos dias. Mas qual seria o causador de um calor tão intenso nessa época do ano?
Em meio aos ventos de quase 90 km/h, uma turbina eólica offshore na China conseguiu não só sobreviver e continuar operando durante a passagem do tufão Haikui, como também bateu o recorde mundial de geração de energia em um único dia!
O calorão irá dar lugar ao frio intenso no centro-sul do Brasil ainda nesta semana, provocando um grande contraste de temperaturas na região! De temperaturas próximas dos 30°C ao risco de formação de geadas!
Um intenso terremoto de escala 6.8 abalou o Marrocos na noite desta sexta-feira (8), deixando mais de 800 mortos e 600 feridos. Uma das principais regiões atingidas foi a cidade turística de Marrakesh.
Infelizmente, as previsões climáticas indicam que novos eventos de chuvas extremas e inundações, como o último que provocou 42 mortes, poderão ocorrer novamente nos próximos meses sobre o Sul do Brasil, devido a uma combinação de padrões climáticos.