Prepare a saúde: temperaturas voltam a cair nos próximos dias, mas o calor retorna no início de julho!

Nos últimos dias, as temperaturas amenas se destacaram mais uma vez no Sul do Brasil após a passagem de uma frente fria e a chegada de uma massa de ar frio que gerou até mesmo temperaturas negativas na serra catarinense e na serra gaúcha na semana passada.

Agora, a frente fria e a massa de ar frio já foram embora e a semana começou com o predomínio do sol e o aumento das temperaturas tanto no Rio Grande do Sul, como em Santa Catarina e no Paraná. Um padrão de bloqueio atmosférico tem se destacado e com a massa de ar seco, o predomínio é de dias ensolarados e mais quentes também, aliás, isso não tem acontecido somente no Sul, como em grande parte do Brasil.

Durante esta época do ano é comum a redução expressiva das precipitações, o maior predomínio do tempo seco, o que torna comum também os baixos índices de umidade relativa do ar gerando uma maior preocupação inclusive com as doenças respiratórias que aumentam e/ou se agravam durante o inverno, além de que o tempo seco também é mais propício para o aumento das queimadas.

Mudanças à vista, prepare a sua imunidade

A semana começou com tempo firme predominando sobre a maior parte do território brasileiro sob a influência de uma massa de ar seco capaz de inibir a formação de instabilidades, e com isso, a estiagem aumenta, se destaca em diversas regiões, são muitas cidades brasileiras que já somam semanas consecutivas sem registrar uma gota de chuva se quer.

No Sul isso pode mudar nos próximos dias, mas não de forma generalizada, não de forma organizada e principalmente, não de forma duradoura. Mas o que isso quer dizer? Bom, a semana começou seca e quente, pode passar por mudanças registrando chuva e frio, porém, logo o tempo firme estará de volta e a temperatura volta a subir, entenda agora o que deve acontecer.

Com a aproximação de uma nova frente fria, já são esperadas pancadas de chuva nesta terça-feira (27), mas uma chuva bastante localizada no sul, na campanha e no máximo em partes da fronteira oeste gaúcha. São esperadas pancadas rápidas, intercaladas com períodos de melhoria e sem grandes acumulados, mas vale ressaltar que é uma frente fria e que pode gerar ventos de fraca a moderada intensidade, além de trovoadas e descargas elétricas.

A frente fria só deve avançar a partir da quarta-feira (28), mas ainda assim, não são esperados grandes volumes de precipitação pelo Rio Grande do Sul, pelo menos nada que deva gerar grande preocupação. No finalzinho do dia, pancadas isoladas chegam ao sul catarinense.

Bloqueio atmosférico desvia frente fria

A partir da quinta-feira, a frente fria até tenta avançar em direção ao Sudeste, fazendo com que a chuva já perca intensidade e área no Sul do Brasil, ou seja, as instabilidades não serão duradouras no Rio Grande do Sul, e mal se espalham por Santa Catarina e Paraná.

Entretanto, quando o sistema chega à altura do estado de São Paulo encontra o padrão de bloqueio e é afastado para o oceano, gerando assim, apenas pancadas bem isoladas no litoral paulista e no litoral do Rio de Janeiro também mais no finalzinho da semana.

O que vale ressaltar é que atrás dessa frente fria tem uma nova massa de ar seco e frio que derruba as temperaturas novamente na região Sul, e assim começa o sobe e desce que exige mais cuidados com a saúde. Esse friozinho não vai durar muito tempo e a partir do fim de semana, as temperaturas voltam a subir de forma gradual na região.

Com o avanço da nova massa de ar frio, a reta final de junho pode ser marcada por novas geadas nas áreas mais altas da região Sul, ou seja, se falamos de geadas, falamos em temperaturas mínimas abaixo de 4 graus, porém, o fenômeno deve acontecer de forma muito pontual e não vai durar muito tempo, pois logo as temperaturas começam a subir novamente. A tendência é de um começo de julho com temperaturas acima da média na região Sul.

Temperaturas volta a subir no início de julho

O padrão de bloqueio atmosférico continua para pelo menos até a primeira semana de julho, sem chuvas significativas sobre a região Sul e sem o avanço de uma frente fria ou massa de ar frio/polar pelo centro-sul do Brasil.

As temperaturas acima da média do inverno devem continuar até o dia 10 de julho. Pelo menos para a Região Sul.

Assim, a amplitude térmica continua elevada no Brasil Central, com máximas atingido valores superiores aos 30°C, e as os ventos de norte continuam transportando o ar mais quente do centro-norte do país para o centro-sul, mantendo as temperaturas acima da média do inverno, principalmente, na Região Sul.

Ao que tudo indica pelo modelo de confiança da Meteored, o ECMWF, as temperaturas mais elevadas podem se manter até por volta do dia 10 de julho.