Frio retorna com força a partir desta quinta-feira (17) no centro-sul do Brasil; veja as regiões mais atingidas
Após dias com temperaturas em elevação, uma nova frente fria vai mudar o tempo no centro-sul do Brasil, trazendo chuva e muito frio.
A semana começou com temperaturas em elevação no centro-sul do Brasil, especialmente na parte oeste da Região Sul. Em Campina da Lagoa, no oeste do Paraná, os termômetros alcançaram 28,1°C na segunda-feira (14), de acordo com registros oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Na terça-feira (15) as temperaturas máximas ficaram em torno dos 26°C na fronteira oeste e no norte do Rio Grande do Sul, enquanto Diamante do Norte, no noroeste do Paraná, registrou 29°C.
Contudo, este cenário vai mudar drasticamente nos próximos dias. A passagem de uma nova frente fria, que começa a avançar nesta quarta-feira (16), vai provocar chuva, mudança nos ventos e um novo episódio de frio intenso a partir de quinta-feira (17). Confira os detalhes.
Calor antecede virada no tempo
O sistema frontal começa a avançar sobre a região Sul nesta quarta-feira (16). O efeito pré-frontal favorece a elevação das temperaturas, com destaque para máximas:
- Acima dos 27°C na Região Metropolitana de Porto Alegre, Centro e Norte do Rio Grande do Sul
- 27°C no Sudeste de Santa Catarina
- 30°C no Noroeste do Paraná
A chuva, no entanto, chega ao Rio Grande do Sul no fim do dia, trazendo uma mudança drástica de temperaturas.
A chuva começa nesta quarta-feira (16) no Rio Grande do Sul e se espalha por Santa Catarina e Paraná ao longo da quinta-feira (17). Há possibilidade de pancadas moderadas a fortes, especialmente sobre o Rio Grande do Sul, com risco de temporais isolados no oeste do estado.
A frente fria abre caminho para uma nova massa de ar polar, que chega com intensidade a partir da quinta-feira (17). O contraste entre o ar quente pré-frontal e a chegada do ar frio pode intensificar as chuvas e provocar quedas bruscas de temperatura em poucas horas.
Temperaturas despencam e há risco de geada
Na quinta-feira (18), o ar frio começa a avançar sobre o Rio Grande do Sul, derrubando as mínimas para valores abaixo dos 10 °C entre o oeste e a região central do estado, com mínima de 8°C em Uruguaiana (RS).
Ao longo do dia, enquanto a massa de ar avança, as máximas também entram em declínio, e algumas cidades do centro-norte do Rio Grande do Sul terão a chamada ‘máxima invertida’, quando as temperaturas à tarde são mais frias do que de manhã.
Em cidades da Campanha Gaúcha, Oeste e Centro do Rio Grande do Sul assim como na Serra e Planalto Sul Catarinense, dificilmente ultrapassam os 13 °C ao longo do dia. Mas é na sexta-feira (18) que o frio ganha força e se espalha mais amplamente.
Estão previstas temperaturas próximas ou abaixo de 0°C nas regiões mais elevadas, como a Serra Gaúcha e Catarinense. Além disso, as temperaturas mínimas ficam abaixo dos 5°C uma ampla área abrangendo:
- Centro-Sul, Sudeste e Curitiba, no Paraná
- Oeste de Santa Catarina, mas também a parte central e Região Serrana
Nestas áreas o amanhecer terá pouca nebulosidade e ventos fracos, combinação bastante propícia para a ocorrência de geada.
A tendência das temperaturas para o fim de semana é de mínimas abaixo dos 10°C e máximas acima dos 20°C na região Sul, representando uma grande amplitude térmica, enquanto a massa de ar frio avança para para o Sudeste.
Frio avança sobre a região Sudeste no fim de semana
As temperaturas entram em declínio também na região Sudeste ao longo do fim de semana. O frio será sentido já no sábado (19), especialmente no sul e interior de São Paulo. No domingo (20) a capital paulista pode registrar, novamente, temperaturas abaixo dos 10°C, enquanto no sul do estado, os termômetros podem alcançar 8°C.
No sul de Minas Gerais, as mínimas serão da ordem dos 5°C, enquanto na Serra do Rio de Janeiro, 10°C.
Com a chegada dessa nova massa de ar polar, o centro-sul do Brasil volta a enfrentar condições típicas de inverno, com frio intenso e geada. A população deve ficar atenta às mudanças bruscas no tempo, especialmente quem vive em áreas mais vulneráveis ao frio. Além disso, os próximos dias serão de atenção para o campo, com risco de impactos sobre a agricultura devido às temperaturas baixas.