Chuvas volumosas no NE, temporais no SE e padrão isolado ainda no RS

Nos próximos dias a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) favorece chuvas volumosas no norte da Região Nordeste. Risco de temporais se mantém para o Sudeste e Centro-Oeste, e no Rio Grande do Sul as chuvas continuam isoladas.

Temporais no Sudeste e chuvas volumosas no Nordeste.
Alerta de temporais ainda para a Região Sudeste e chuvas volumosas atingem o norte do Nordeste. No Rio Grande do Sul, os volumes ainda são baixos.

A formação de uma região de cavado juntamente com uma condição pré-frontal, que ocasionou em aumento das temperaturas, favoreceu a formação e o fortalecimento de instabilidades no leste paulista entre o fim da tarde e o início da noite da última terça-feira (07), que provocaram transtornos como alagamentos, inundações e quedas de árvores. Os maiores volumes ocorreram na região de Campinas, Sumaré e Valinhos com registro, segundo o Cemaden, de 80 mm. Na Grande São Paulo, os temporais provocou chuvas de 30 a 40 mm no período de 1 a 2 horas.

Para esta tarde (08), a atuação de uma frente fria traz novamente risco de temporais para todo o estado de São Paulo, região do Triângulo Mineiro, centro-sul de Minas Gerais a partir do meio da tarde e mais para o fim do dia no estado do Rio de Janeiro. Sul de Goiás e sul do Mato Grosso do Sul, também possuem alertas para chuvas intensas. Na Região Sul, previsão de chuvas de moderada intensidade a partir da tarde no leste catarinense e do Paraná, sendo que no território paranaense há risco para temporais no norte e noroeste e nas áreas mais ao leste próximas do estado de São Paulo.

Alertas e destaques para os próximos dias

Na quinta-feira (09), uma área de baixa pressão ajuda a sustentar o tempo instável sobre o Brasil Central e há previsão de chuvas de forte intensidade pela manhã no norte e noroeste do Paraná, no oeste paulista e no norte do Mato Grosso. Chuva fraca e isolada nas demais regiões do estado de São Paulo, no centro-sul de Minas Gerais e no Triângulo Mineiro.

Na parte da tarde, instabilidade se espalham por boa parte do Centro-Oeste e Sudeste e levam potencial de temporais e, consequentemente, para transtornos por forte rajadas de vento, alagamentos e inundações. As áreas de maior risco se encontram no centro-sul de Minas Gerais, no leste paulista, no Rio de Janeiro, no sul do Espírito Santo e no noroeste do Paraná. No restante da Região Sul, pancadas isoladas ocorrem nas demais regiões paranaenses, norte e oeste de Santa Catarina e, a partir do fim da tarde, no oeste, centro e sul do Rio Grande do Sul.

Na faixa norte do Nordeste, que se estende até o interior na altura de Juazeiro do Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), mantém o dia chuvoso com chuvas de moderada a forte intensidade ocorrendo pela manhã e se tornando menos intensas e mais isoladas no decorrer da tarde. No oeste da Bahia, e sul dos estado do Maranhão e do Piauí, temporais são previstos a partir da tarde.

Na sexta-feira (10), devido a formação de um cavado sobre o Rio Grande do Sul, o escoamento em baixos níveis (nível de 850 hpa) se divide entre a Região Sul e o Sudeste, o que proporciona uma desintensificação e um padrão mais isolado das chuvas na porção Central do Brasil. Previsão de chuva moderada a forte intensidade no oeste e noroeste do Paraná, extremo sul do Mato Grosso do Sul e no extremos oeste paulista.

Na parte da tarde, apesar do padrão mais isolado, há risco de temporais em todo o estado de São Paulo, no Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo, centro-sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro, sul de Goiás, no Mato Grosso, sul e leste do Mato Grosso do Sul, no Paraná e no meio-oeste de Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, há chance de pancadas isoladas e de curta duração em boa parte do estado, com tempo mais firme somente no extremo sul.

No Nordeste, mais um dia chuvoso com chuva mudando de intensidade ao longo do dia em toda a faixa norte, sendo mais intensas no início da manhã no norte do Maranhão, do Piauí e do Ceará. Na parte da tarde, chuvas volumosas ocorrem por volta da metade do período nessas áreas e no interior desses estados. No oeste da Bahia, as chuvas voltam a ocorrer de forma muito isolada e com curta duração.