Essa fruta é rica em fibras, baixa em calorias e controla a ansiedade

A tuna, também conhecida no Brasil como figo da Índia, contém uma fibra solúvel chamada pectina, que retarda a absorção de carboidratos e estabiliza os níveis de glicose na corrente sanguínea.

tuna, figo da Índia
As variedades de tunas (ou figo da Índia) mais cultivadas são as roxas e brancas e são colhidas quase o ano todo.

A tuna, conhecida como figo da Índia no Brasil, é uma fruta nativa do México que está disponível quase o ano todo e é considerada uma das melhores frutas para consumo devido a todos os benefícios que proporciona. As variedades de figo da Índia existentes variam entre vermelho, laranja, verde, amarelo e roxo; a sua cor depende da espécie e variedade.

O figo da Índia, também conhecido como pera espinhosa, é uma fruta que tem sido conhecida por seus benefícios. Sua composição, rica em antioxidantes e fibras, a torna uma aliada contra o estresse oxidativo e a inflamação crônica, fatores ligados ao desenvolvimento de certos tipos de câncer.

O figo da Índia é uma fruta da família das cactáceas. Possui uma casca grossa e espinhosa, com polpa rica em sementes. É um alimento de grande valor nutricional, pois fornece vitaminas, minerais e proteínas. É suculenta, saudável e tem excelentes propriedades digestivas devido às fibras contidas em suas sementes.

Os nativos americanos no México podem ter usado a planta há 12.000 anos, utilizando-a para tratar feridas e doenças até hoje. Tradicionalmente, ela é usada não apenas como alimento, mas também como um poderoso remédio natural para tratar diversas doenças estomacais, resfriados, colesterol alto e também é um excelente alimento para diabéticos.

figo da Índia
O México tem 20.000 produtores de figo da Índia, que colhem 48.000 hectares.

O website do governo mexicano explica que vários estudos sugerem que a eficácia do figo da Índia na redução do açúcar no sangue se deve à sua capacidade de se ligar ao açúcar no intestino. Alguns pesquisadores teorizam que ela pode aumentar a capacidade das células de utilizar insulina, oferecendo benefícios à saúde dos diabéticos.

Alguns dados importantes sobre o uso da planta no México: as suas folhas, quando têm entre 9 meses e dois anos, produzem cochonilha, um inseto fundamental que produz corantes naturais usados em diferentes indústrias.

Usos da planta

As folhas espinhosas e sem espinhos, com palha seca de cevada e trigo, são usadas para alimentar animais de fazenda, como vacas, cabras, ovelhas, entre outros. As folhas tenras de duas e três semanas são usadas para preparar saladas e picles para consumo humano. As folhas de um ou dois anos são cortadas em pequenos pedaços, deixadas para secar e moídas para obter farinha para consumo humano e animal.

O figo da Índia é utilizado como alimento para ser consumido fresco. A fruta madura é processada em sucos, geleias, frutas em calda, licores, etc., e a fruta verde (com dois meses) é usada para fazer frutas cristalizadas em calda.

O México tem 20.000 produtores de figo da Índia, que colhem 48.000 hectares e obtêm cerca de 352.000 toneladas anualmente. O maior volume de produção está concentrado nos estados do México, Zacatecas, Puebla e Hidalgo. A colheita ocorre principalmente nos meses de julho a setembro.

As variedades mais cultivadas são as roxas e brancas encontradas em Huanta, Tlaxcala, e são colhidas quase o ano todo. As maiores colheitas ocorrem de abril a junho e de setembro a dezembro. A maioria das áreas com tunas são selvagens; apenas 6,62% são cultivadas.

Os principais componentes do figo da Índia incluem:

  • Betalaínas: poderosos antioxidantes que ajudam a proteger as células contra danos.
  • Vitamina C: Contribui para o fortalecimento do sistema imunológico.
  • Fibra alimentar: Promove a eliminação de toxinas do corpo.

A fruta também contém uma fibra solúvel conhecida como pectina, que retarda a absorção de carboidratos e estabiliza os níveis de glicose na corrente sanguínea. Outros benefícios importantes incluem:

  • Redução de picos de glicose após as refeições.
  • Melhora a sensibilidade à insulina.
  • Controle dos níveis de colesterol LDL, frequentemente associado a doenças metabólicas.