Em meio à onda de calor, o Brasil possui alerta de tempestades ao longo da semana; confira as regiões de risco

A última semana de fevereiro será marcada pela onda de calor em algumas regiões do país, por outro lado, também haverá alertas para tempestades no decorrer dessa semana.
- Mais informações: Nova onda de calor escaldante atinge a América do Sul e parte do Brasil no início da próxima semana
Os últimos dias de fevereiro serão movimentados, com a proximidade do Carnaval todos querem saber como vai ficar o tempo nos próximos dias para o Brasil. A previsão é de que fique parecido com o que foi registrado na última semana, ou seja, com o padrão típico de verão.
Nesta semana os dias começarão com temperaturas elevadas e, ao final da tarde, as chances de chuvas com potencial para serem intensas e de tempestades aumentam.
- Onda de calor deixa temperaturas próximas de 40°C sobre o oeste do sul do Brasil.
- No Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Nordeste há chances de chuvas intensas e possibilidades de temporais isolados.
A seguir a tendência do tempo para a última semana do mês de fevereiro.
Altas temperaturas e riscos de tempestades
A nova onda de calor vai atingir, principalmente, o Rio Grande do Sul onde as temperaturas em áreas próximas à fronteira com Argentina e Uruguai podem alcançar 40°C entre segunda (24) e terça-feira (25). Áreas do oeste de Santa Catarina e do Paraná também serão atingidos pela onda de calor, mas as temperaturas vão variar entre 34 e 36°C.
Nas demais áreas do Brasil, a temperatura continua acima da média para este período, o que mantém a sensação de desconforto térmico. Regiões do oeste paulista e do Triângulo Mineiro devem registrar temperaturas na casa dos 31°C. Enquanto que o interior nordestino terá temperaturas superiores a 34°C, caso de Petrolina e áreas do oeste baiano.

Com as altas temperaturas e a maior presença de umidade sobre áreas do centro-norte, as chuvas serão mais abrangentes na região ao longo desta semana. Há alertas de tempestades isoladas que poderão atingir áreas do Norte e Centro-Oeste do Brasil.
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) influencia no litoral nordestino provocando chuvas que podem chegar a ser de forte intensidade. Algumas regiões do interior do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, têm maior possibilidade de registrar tempestades entre a quinta (27) e sexta-feira (28).
As chuvas caem com menor intensidade no litoral que se estende da Bahia a Paraíba, devido a umidade transportada pelos ventos, vindo do oceano Atlântico. Nas demais áreas, tempo firme e seco.

No Sudeste e Sul do Brasil, há riscos de tempestades isoladas ao longo desta semana. Os quatro estados do Sudeste devem registrar chuvas e temporais isolados, principalmente nesta terça-feira (25), no restante da semana as possibilidades diminuem, mas não se descartam.
A partir de quarta-feira (26), uma nova frente fria irá avançar sobre a Região Sul e deve provocar tempestades na área. A instabilidade também estará presente em boa parte do Paraná e no oeste de Santa Catarina.
Região Norte com os maiores acumulados até sexta-feira
Os maiores acumulados de chuva até sexta-feira (28) vão ocorrer no norte do país. Algumas cidades do Pará tem previsão de acumulados superiores aos 150 milímetros. O Centro-Oeste terá acumulados que beiram os 100 milímetros e em pontos isolados do norte do Mato Grosso do Sul pode alcançar os 110 milímetros durante a semana.
Atenções voltadas também para o litoral norte do nordeste, Ceará, Piauí e Maranhão onde entre segunda-feira (24) e sexta-feira (28) o volume acumulado ultrapassa de 50 milímetros. Situação diferente do Sudeste do Brasil, onde a quantidade de chuva será baixa em grande parte da região. Apenas em áreas do oeste de Minas Gerais e São Paulo, as chuvas acumuladas superam os 20 milímetros.

No Sul do país, até terça-feira (25) os índices pluviométricos serão baixos, a partir de quarta-feira (26) com a chegada de uma nova frente fria, as chuvas irão ocorrer com maior intensidade, elevando o acumulado da semana. O extremo Sul do Rio Grande do Sul deverá registrar os maiores acumulados da região.