Nova onda de calor escaldante atinge a América do Sul e parte do Brasil no início da próxima semana

Fevereiro terminará com mais uma onda de calor intensa na América do Sul e máximas superando 40°C graças à formação de uma bolha de calor. Apesar de não ser tão intensa quanto a onda de calor do início de Fevereiro, a situação pode ser grave.
Fevereiro terminará com mais uma onda de calor intensa atingindo a América do Sul, com temperaturas muito acima da média histórica para o período. Algumas regiões do país podem registrar máximas ao redor ou acima dos 40°C.
Já na segunda-feira (24), será possível observar uma massa de ar muito quente e seco sobre a Argentina, o Uruguai e parte da região Sul, em especial o Rio Grande do Sul. Essa massa de ar configurará uma Bolha de Calor na América do Sul, atingindo também partes de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Já na própria segunda-feira (24), a Argentina estará registrando temperaturas escaldantes de até 43°C. Enquanto isso, Uruguai, Paraguai, Rio Grande do Sul, oeste do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul estarão registrando temperaturas de até 38°C.
Elevação das temperaturas será gradual, porém intensa
A elevação das temperaturas será gradual, com as temperaturas aumentando diariamente até atingir um pico entre a terça-feira (25) e quarta-feira (26) da próxima semana.

- Segunda-feira (24/02): o calor se generaliza e uma onda de calor se estabelece, com máximas acima de 35°C em grande parte da região Sul. Algumas cidades do Rio Grande do Sul ao Noroeste, Oeste, Centro, Vales e Grande Porto Alegre podem registrar temperaturas de 38°C.
- Terça e quarta-feira (25 e 26/02): a onda de calor atinge seu ápice, com máximas entre 35°C e 40°C na maioria das cidades. Não se descarta a possibilidade de temperaturas superiores aos 40°C em algumas regiões.
- Quinta-feira (27/02): pancadas de chuva podem amenizar o calor no extremo Sul do estado gaúcho, mas no restante do estado o calor excessivo deve continuar.
O calor pode não ser tão intenso quanto a onda de calor registrada no início de fevereiro, quando diversos recordes de temperatura máxima foram quebrados na região Sul. Ainda assim, a onda de calor exige atenção, pois pode causar impactos na saúde, na agricultura e no fornecimento de energia elétrica.

Isso acontece também devido à baixa umidade relativa, que pode chegar a valores de até 25% no Rio Grande do Sul, e valores ainda menores na Argentina. Quando a umidade relativa atinge valores muito baixos, ela pode causar e agravar severamente problemas de saúde, como dermatites, doenças respiratórias, crises alérgicas, irritações oculares, desidratação e até mesmo problemas cardíacos.
Pesquisas indicam que as mudanças climáticas têm aumentado a frequência e intensidade das ondas de calor ao redor do mundo, tornando eventos como este mais comuns e severos, o que exige preparação e precaução da população contra os riscos associados ao calor extremo.