Diferenças entre asteroides e cometas. São uma ameaça para a Terra?

Quando falamos de chuvas de estrelas, costumamos pensar que os cometas são os responsáveis por elas. Na maior parte, não estamos errados. Por exemplo, agora as líridas chegaram com seu pico máximo na noite de 22 de abril e ocorreram graças ao cometa Thatcher. Por outro lado, os Geminídeos de dezembro do ano passado foram causados pelo asteroide Phaethon. Então, quais são as diferenças?

Estas são as diferenças

Principalmente, a maior diferença é a composição e a segunda é a cauda, já que os asteroides não possuem cauda e os cometas sim. Primeiro, os cometas são corpos compostos principalmente de gelo, poeira, rochas e compostos orgânicos. Por isso, se chegarem perto do Sol, derretem facilmente.

Agora, os asteroides são uma combinação de metais e rochas, materiais mais duros e pesados que não são tão afetados pelo calor de nossa estrela. O tema da composição tem a ver com a origem. Por exemplo, os asteroides surgiram perto do Sol, impedindo a formação de gelo. Acredita-se que os cometas, por outro lado, tenham se originado nas bordas do Sistema Solar.

Suas órbitas também são diferentes

E o Cinturão de asteroides? Trata-se de um disco circunstelar localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, um cinturão que abriga milhões de asteroides de diversos tamanhos. Eles variam de alguns centímetros a mil quilômetros de diâmetro. Por este motivo, as órbitas dos asteroides são geralmente mais curtas e circulares do que as de um cometa.

Por outro lado, os cometas têm órbitas mais extensas e alongadas e geralmente são corpos rochosos muito menores, com até 10 quilômetros de diâmetro. Desta forma, eles só se aproximam do Sol a cada muitos anos, como acontece com as líridas, cuja órbita é de 415 anos.

Principalmente, os cometas vêm de duas regiões distantes do Sistema Solar: o Cinturão de Kuiper e a Nuvem de Oort. A primeira está além da órbita de Netuno e a segunda está localizada a quase meio ano-luz do Sol e é uma “nuvem” que envolve o Sistema Solar.

Pode haver dúvidas para diferenciá-los

Embora as diferenças nos pareçam claras, elas não são. Muitas vezes até os cientistas podem ter dúvidas ao classificá-los. Por exemplo, em 2013, um asteroide com cauda foi descoberto pela primeira vez, por quê? Diz-se que a cauda pode ter sido criada quando um asteroide colidiu com outro corpo rochoso. Além disso, alguns asteroides podem ter uma camada de gelo em sua superfície que pode formar uma espécie de cauda ao derreter.

São uma ameaça para a Terra?

Sim, eles foram e podem ser, mas não estamos em risco por enquanto, pelo menos nos próximos 100 anos, de acordo com o Escritório de Defesa Planetária da NASA. Eles afirmam que existem cerca de 750.000 asteroides visíveis orbitando "perto" do Sistema Solar, e cerca de 10.000 são de tamanho consideravelmente perigoso. Além disso, há um total de 4.595 cometas conhecidos.

Os asteroides mais pequenos são chamados de meteoroides. Se eles entram na nossa atmosfera e atingem a superfície, são chamados de meteoritos. Todos os anos costumam cair 17.000, mas nenhum é uma grande ameaça.