Equipes brasileiras são premiadas em Olimpíada de Astronomia
Competição latino-americana reuniu jovens de 14 países; brasileiros conquistaram nove medalhas de ouro e uma de prata com destaque em provas teóricas, observacionais e de foguetes

Dez estudantes brasileiros foram premiados na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada entre os dias 1º e 7 de setembro no Rio de Janeiro e em Barra do Piraí (RJ). A delegação brasileira teve um desempenho excepcional, conquistando nove medalhas de ouro e uma de prata, entre premiações individuais e em grupo.
A competição reuniu 74 estudantes de 14 países da América Latina, além de 26 líderes e co-líderes e 15 observadores. O evento proporcionou uma semana de intensos desafios, unindo teoria e prática em atividades voltadas ao conhecimento astronômico e à engenhosidade na astronáutica.
Durante a olimpíada, os participantes enfrentaram uma série de provas que envolveram conhecimentos técnicos, observacionais e experimentais. Entre os desafios estavam avaliações teóricas, provas em planetário, observações com luneta e telescópio, além da construção e lançamento de foguetes feitos com garrafas PET.
Medalhas em destaque e visita técnica
As medalhas foram conquistadas tanto em provas coletivas, como a melhor prova teórica e a melhor prova de foguetes, quanto em desempenhos individuais, com destaque para as melhores avaliações teórica e observacional. Esse resultado consolidou o Brasil como uma das potências da região na área de educação científica voltada à astronomia.
A equipe brasileira foi formada por estudantes de diferentes regiões do país, previamente selecionados entre os 50 melhores colocados da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) 2024, o principal evento nacional da área, que serve como base de preparação para competições internacionais.
Jovens talentos de várias regiões do Brasil
Os medalhistas de ouro foram: Felipe Maia Silva, Filipe Ya Hu Dai Lima, Lucas Praça Oliveira, Guilherme Waiandt Moraes e Gustavo Globig Farina, todos de Fortaleza (CE); Isabela Xavier de Miranda, do Rio de Janeiro (RJ); Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS); Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA); e Larissa França Souza, de Goiânia (GO).
A medalha de prata foi conquistada por João Victor Evers Cordeiro, também de Fortaleza (CE). A predominância de medalhistas do Ceará é um reflexo do investimento regional em educação científica e incentivo à participação em olimpíadas do conhecimento.
Com resultados expressivos e uma participação marcada por excelência acadêmica e espírito de equipe, o Brasil se destacou mais uma vez no cenário latino-americano, reafirmando a qualidade da formação científica de seus jovens talentos.