Inundações históricas na África do Sul deixam dezenas de mortos

Chuvas fortes com mais de 300 milímetros caíram sobre a cidade de Durban, um recorde em mais de 60 anos. Pelo menos 59 mortes são registradas, e há sérios danos na cidade da África do Sul.

A cidade sul-africana de Durban está tentando voltar ao normal após chuvas históricas e inundações que deixaram pelo menos 59 mortos.

Algumas partes da província receberam mais de 300 milímetros de chuva na segunda-feira, 11, um recorde em mais de 60 anos, segundo o serviço meteorológico sul-africano.

"Algumas áreas de KwaZulu-Natal receberam mais que o dobro da precipitação máxima registrada durante as chuvas recordes anteriores", disse à AFP Hannelee Doubell, porta-voz do serviço meteorológico.

Chuvas torrenciais inundaram várias áreas, destruindo casas e afetando a infraestrutura em toda a cidade, enquanto deslizamentos de terra forçaram a suspensão dos serviços ferroviários.

Danos graves de chuvas históricas em Durban

As chuvas inundaram as ruas, onde apenas os topos dos semáforos eram visíveis. As torrentes também destruíram várias pontes, carros submersos e casas desmoronadas. Estima-se que mais de 2.000 casas e 4.000 moradias "informais", ou barracos, foram danificadas.

O presidente Cyril Ramaphosa, que visitou Durban na quarta-feira, 13, e declarou estado de catástrofe após o desastre que, segundo o governo provincial, “causou um caos incalculável e causou grandes danos a vidas e infraestruturas”.

"Esta é uma lei trágica da força da natureza e esta situação exige uma resposta efetiva do governo", disse Ramaphosa na terça-feira.

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