Mandacaru azul: conheça o cacto raro nativo do Nordeste Brasileiro e como cultivá-lo
O Pilosocereus pachycladus é uma espécie rara de cacto com coloração azul esverdeada, nativa do nordeste brasileiro. Saiba como cultivá-lo e os cuidados para manter a sua cor.

Um cacto de coloração rara azul esverdeado chama a atenção na natureza árida do Brasil: este é o Pilosocereus pachycladus, uma planta suculenta nativa da Região Nordeste do país. É conhecido como mandacaru azul ou simplesmente cacto azul.
O cacto azul é uma planta da família Cactaceae, que inclui cerca de 35 gêneros e mais de 1.000 espécies. É caracterizado pelo seu hábito espinhento e suculento. Descubra abaixo suas principais características, como cultivar em vasos e os cuidados para garantir a sua coloração azul esverdeada.
Características do cacto azul
A planta tem crescimento rápido, podendo alcançar de 2 a 6 metros de altura. É muito comum encontrá-la em pequenas mudas, para ser usada em vasos.
Em seu habitat natural, cresce ereto com hastes que possuem de 5 a 10 costelas, e é encontrado em locais de sol pleno; inclusive, ele precisa de luz solar direta para destacar a sua forte coloração azulada. Mas ele consegue se adaptar a ambientes internos também.
Possui flores brancas e que duram apenas uma noite. E atenção: a floração só acontece quando o cacto azul é cultivado sob sol pleno.
Como cultivá-lo
O cacto azul é uma planta bastante resistente e pouco exigente. Mas para ele prosperar, é necessário seguir as recomendações abaixo.
Como já falamos, ele precisa de Sol: pelo menos 6 horas de luz solar direta por dia. Se ele ficar em locais com muita sombra, pode desenvolver talos fracos. A temperatura ideal para o seu crescimento varia entre 20°C e 28°C, não tolerando temperaturas baixas, próximas ou abaixo de 0ºC (e muito menos geadas!).

O solo precisa ter boa drenagem e ser rico em matéria orgânica. Uma boa opção é utilizar uma mistura de areia e terra vegetal. Sobre as regas, elas devem ser feitas apenas quando o solo estiver bem seco. No geral, isso acontece uma vez por semana ou a cada 15 dias.
Pode-se regar o cacto até a água escorrer pelo fundo do vaso, mas é importante evitar encharcamentos, pois isso pode causar apodrecimento das raízes e até doenças na planta. Se observar que as raízes começaram a sair pelo fundo do vaso, é necessário transplantá-la para um recipiente maior.
O problema mais comum no cultivo em vasos é a cochonilha (Dactylopious spp.), um inseto parasita que se alimenta da seiva da planta sugando os seus nutrientes. Os primeiros sinais deste problema são as manchas amareladas na folhagem e os talos murchos. Para resolver isso, basta remover manualmente os insetos da planta jogando água diretamente sobre eles.
Referências da notícia
Mandacaru azul: conheça o cacto colorido do Nordeste. 18 de janeiro, 2024. Aline Melo.
Cacto Azul: O guia definitivo para o seu cacto perfeito. 2025. GPA Brasil.
Cacto Azul: como cuidar dessa linda espécie de cacto na sua casa. 11 de maio, 2024. Aline Resende.