Nascimento e morte das estrelas: uma explicação de explodir a mente!
Você sabia que as estrelas não são imortais e que nem sempre estiveram ali no céu? É difícil imaginar como uma estrela nasce e morre. Saiba mais sobre o seu ciclo de vida.
Quando olhamos para um céu tão infinito e vemos tantas estrelas com sua beleza inigualável, temos a impressão de que elas sempre estiveram ali, não é mesmo? Mas não, as estrelas não são imortais, até mesmo elas nascem e morrem.
Sabe-se que a formação destes astros luminosos é uma só, e que por isso, o ciclo de vida das estrelas pode variar em bilhões de anos. Já a sua morte, pode acontecer de três maneiras diferentes, desfechos esses que parecem inclusive filme de ficção científica, com direito a explosões, mutações e até mesmo buracos negros.
Berçário estelar
Uma estrela nasce a partir de uma nuvem gigantesca de gás e poeira que começa a se concentrar no espaço em uma determinada região chamada de "berçário estelar". Conforme acontece um aumento de temperatura e condensação, as partes externas da nuvem começam a se desprender e girar em torno de si mesmas, virando uma espécie de disco.
Após o aumento da temperatura e da densidade desse disco, os núcleos de hidrogênio acabam de fundindo, formando hélio e liberando energia, ou seja, o início da fusão nuclear que completa o nascimento de uma estrela.
O astro luminoso começa a queimar o combustível que o alimenta por todo o seu ciclo de vida, é o caso do hidrogênio e depois o hélio. Esses dois gases sustentam esse enorme reator nuclear, sendo uma verdadeira fábrica de luz natural, que são as estrelas no céu.
Ciclo de vida de uma estrela
Mesmo que as estrelas tenham uma única forma de nascimento, cada uma tem seu ciclo de vida, o que depende do seu tamanho. Quanto maior for a massa de uma estrela, menor tende a ser o seu ciclo de vida.
Quanto maior o astro, maior é a força gravitacional, ou seja, ele precisa gerar mais energia para compensar essa força e não entrar em colapso, consumindo o hidrogênio muito mais rápido.
Para se ter uma ideia, uma estrela com massa de cem vezes a do Sol, pode gastar seu combustível em "apenas" um milhão de anos. Já estrelas dez vezes menores que o Sol, chegam a viver trilhões de anos. Steiner ainda explica que quando o combustível exaure, o núcleo se contrai e a estrela acaba explodindo, ou seja, a estrela morre.
As diferentes mortes de uma estrela
Uma vez que o combustível natural de um astro luminoso acaba e a fusão chega a queimar elementos mais pesados como o ferro, o reator nuclear é "desligado", ou seja, a estrela não consegue mais suportar o peso das camadas que estão próximas ao núcleo, e ela acaba explodindo, um fenômeno chamado de supernova.
Como citado anteriormente, as estrelas podem ter três diferentes mortes, que são: se a estrela tiver entre oito e vinte vezes a massa do Sol, o núcleo se transforma em uma nuvem de nêutrons; se tiver uma massa inicial vinte vezes maior que o Sol, esse núcleo se transforma em um buraco negro.
Por último, se a estrela tem uma massa pequena, menor que oito massas solares, a explosão não pode ser chamada de supernova, pois ela também joga grande parte de sua camada externa, mas sob forma de uma brisa mais suave. Essas estrelas leves depois transformam-se em uma anã branca, uma estrela densa e quente como espécie de "cadáver", feita de carbono e oxigênio, que esfria por bilhões de anos, sem se apagar.