Tempestade solar produz evento supreendente de auroras boreais!

Uma tempestade solar produziu imagens espetaculares de auroras boreais. A surpresa foi que, desta vez, elas apareceram em latitudes mais baixas do que o habitual. Por isso, as redes sociais foram invadidas por fotos e vídeos deste incrível fenômeno. Veja aqui!

Pouco tempo depois de a Terra ser atingida pela ejeção de massa coronal do Sol (que foi em direção à Terra no sábado, dia 9 de outubro) entre a noite de segunda-feira (11) e a terça-feira (12), os céus noturnos ficaram coloridos com cores brilhantes e as luzes naturais impressionaram os seus espectadores.

A mancha solar ativa AR2882 entrou em erupção no último sábado (9) e produziu uma grande chama solar de classe M1.6, com uma ejeção de massa coronal na direção do nosso planeta. A previsão da tempestade geomagnética foi acertiva, sendo uma tempestade do tipo G2 (índice Kp6), com G5 sendo o máximo na escala.

As partículas carregadas de energia interagiram com a nossa magnetosfera, que é o escudo protetor do planeta, deixando em evidência nesta camada a perturbação, através do espetacular "jogo" de luzes.

Normalmente, a formação de auroras costuma ocorrer (devido à disposição do campo magnético terrestre) em latitudes altas, dentro dos círculos polares, mas, nesta ocasião elas puderam ser vistas (como previsto pela NOAA) desde latitudes um pouco mais baixas, o que gerou muitas fotos e vídeos deste fenômeno óptico incrível nas redes sociais.

Começaram a surgir imagens de uma ampla área, desde Nova Iorque até a Inglaterra e Irlanda do Norte, além de regiões no Canadá e no Alasca. Nos EUA, pelo menos doze Estados conseguiram ver as auroras boreais.

Destaque para a costa de Massachusetts, que desde 2017 não via este espetáculo de luzes brilhantes no céu; também no sul de Seattle, em Olympia, Washington, foram feitos vários vídeos e fotografias. As auroras também foram vistas em Oran, Iowa, Minto, Dakota do Norte, e em toda a Nova Inglaterra.

A chegada do vento solar à nossa atmosfera fez as correntes de partículas gasosas coloridas cobrirem os céus também na Groenlândia, Islândia, Noruega, em partes da Suécia e da Escócia.