No último mês do ano, Brasil Central estará mais seco e mais quente que a média, enquanto Sul tem mais chuva e temperaturas um pouco mais amenas.
Luiz Felippe
Meteorologista / Professor Assistente Doutor - 46 artigosDesde criança fascinado pelo céu e pelos fenômenos do tempo, graduou-se meteorologista e posteriormente tornou-se Mestre e Doutor em Ciências Atmosféricas pela USP. Trabalhou como desenvolvedor, previsor de tempo e divulgador na Climatempo e atualmente é Professor do Departamento de Física e Meteorologia da UNESP Campus Bauru e colaborador do Grupo de Estudos Climáticos (GrEC) da USP.
Sua carreira científica é voltada principalmente aos seguintes temas: ciclones extratropicais, ciclones subtropicais (tendo sido um dos primeiros autores brasileiros a estudar estes sistemas), previsão de tempo e clima, eventos extremos e variabilidade climática. Pela sua admiração pela ciência, e por acreditar que o conhecimento científico pode levar a sociedade a uma qualidade de vida melhor, procura dedicar parte de seu tempo à divulgação científica, em meios de comunicação e redes sociais. Já colaborou com comentários e vídeos curtos para meios de comunicação como TV Globo, Diário Cidadão e Rádio Aparecida.
Artigos de Luiz Felippe
Frente fria vai propiciar a formação de um sistema ciclônico em latitudes muito baixas no próximo sábado. Não há risco de furacão, mas o ciclone favorece chuvas na Bahia, no domingo.
Tempo fica muito instável a partir de quarta-feira, e todos os estados da Região Sudeste ficam em alerta para temporais até o sábado.
Chuvas persistem no Brasil Central e serão mais volumosas também no Sul do país, enquanto o Norte terá quinzena mais seca. O calor predomina em todo o país, principalmente no Nordeste.
Faixa de temporais se estende desde o Norte ao Sudeste do país até o fim de semana, configurando o primeiro episódio de Zona de Convergência do Atlântico Sul desta estação chuvosa
Frente fria impulsionada por ciclone extratropical vai amenizar o calor em grande parte do centro-sul brasileiro. Sua passagem traz risco de temporais para estados do Centro-Oeste.
Colapso de corrente oceânica do Atlântico pode modificar o regime de chuvas na região Amazônica e isto, somado ao desmatamento, pode levar a floresta a uma degradação irreversível
Destaque da primeira quinzena são chuvas acima da média no Brasil Central. Já na segunda quinzena, chama atenção a condição mais seca e temperaturas mais elevadas em parte do Norte e Nordeste
Atuação de anticiclone deixa o tempo estável na Região, mas chuvas fracas a moderadas e acumulados consideráveis estão previstos para o litoral entre Santa Catarina e Paraná.
A condição de La Niña que vem lentamente se configurando no Pacífico está representando um desafio de previsão ao longo de todo esse ano. Na atualização mais recente, expectativa é de fenômeno fraco.
Sistema que se formará sobre o Uruguai na quinta-feira e se deslocará rapidamente para o oceano vai trazer chuva e vento forte a áreas do Sul e Sudeste.
Longos períodos sem chuva devem se tornar cada vez mais normais no Brasil Central no futuro. Apresentamos aqui a compexa dinâmica das secas, e sua tendência projetada para o final do século.
Fortalecimento muito rápido gerou mais um ciclone de características impressionantes no Atlântico Norte! Por que essa rápida evolução acontece, e o quanto isso pode ter a ver com o aquecimento global?
Apesar do ciclone deslocar-se rapidamente para o oceano, sua frente fria deve causar chuva e possível tempo severo até mesmo no interior do Sudeste, entre sexta e domingo
Após algumas semanas de chuvas esparsas, convecção deve se tornar mais regular e volumosa na Região, a partir do dia 14, devido a intensificação dos ventos que trazem umidade do oceano
Sistema frontal traz apenas um pequeno e passageiro alívio ao calor extremo no Mato Grosso do Sul, que também deve ser o único estado da Região a receber chuvas mais intensas
O Brasil Central volta a receber chuva mais constante e em maiores volumes neste mês de outubro. A temperatura fica acima da média, mas não são esperadas ondas de calor intensas.
Após uma semana de temperaturas muito elevadas, ar mais frio chega a parte do Sudeste na sexta e temperaturas caem expressivamente no leste de São Paulo e Rio de Janeiro.
Rio Grande do Sul passará a semana sob influência de condições atmosféricas instáveis, que levarão a acumulados de chuva da ordem de 200 mm.
Novo estudo mostra que maior extinção em massa da vida na Terra, há mais de 200 milhões de anos, foi potencializada por eventos extremos de El Niño